Conselho Consultivo

Uma aliança inovadora

O SETA nasceu com o acúmulo de organizações que já atuam com a transformação social no país e que contam com capilaridade nacional e internacional, além da colaboração e conexão direta com os movimentos negros, indígenas, de educação e das juventudes. Nosso Conselho Consultivo reúne nomes que nos inspiram, orientam e representam nosso compromisso com a articulação com os setores públicos e privados e a sociedade civil para efetivar as legislações brasileiras que promovem a educação antirracista.

Conheça o Conselho Consultivo

Delali

é Diretora Executiva do AKOMA Institute

Giovanni Harvey

é Diretor Executivo do Fundo Baobá para equidade racial

Nilma Lino Gomes

é Professora titular emérita da Faculdade de Educação da UFMG

Vilma Reis

é expoente do feminismo negro, Socióloga e ativista brasileira e doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos no PosAfro-UFBA

Nelsy Lizarazo

é Coordenadora Geral da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (CLADE)

Vernor Munõz

é membro do Conselho da Universidade Federal a Distância da Costa Rica e Diretor de políticas, advocacy e campanhas da Campanha Global para Educação

Raull Santiago

é CEO da BRECHA, um dos fundadores da INICIATIVA PIPA e do Perifa Connection e parte do conselho jovem do PACTO GLOBAL DA ONU rede Brasil

Zélia Amador

é Professora e ativista do movimento negro, coordena a Assessoria de Diversidade e Inclusão Social da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e foi uma das responsáveis pela criação da política de cotas negras nas universidades brasileiras

Ligia Batista

é Diretora Executiva do Instituto Marielle Franco e foi fellow da Década Internacional Afrodescendente (2015-2024) das Nações Unidas

Rita Louzeiro

é mulher negra, autista, pedagoga, audiodescritora e ativista pela neurodiversidade, e é a atual Presidente da ABRAÇA – a Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas

Iraneide Soares

é Presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadorxs Negrxs/ABPN (2022-2024) e Coordenadora Nacional do Consórcio Nacional dos Núcleos de Estudos AfroBrasileiros/CONNEABS (2020-2022)

Eric Tenera

é comunicador, ativista, DJ e cofundador do Midia Índia. Vem de uma família de lideranças indígenas do povo Terena, no Mato Grosso do Sul, e Integra o Conselho do Povo Terena

Conheça o que o SETA está fazendo

Central de Ajuda

Reunimos em categorias as respostas para as suas principais dúvidas. É só clicar no assunto que procura para filtrar as perguntas já respondidas.

O racismo estrutural no Brasil tem dificultado, de forma sistêmica, o acesso ao direito a uma educação pública igualitária e de qualidade pelos estudantes negros, quilombolas e indígenas. A qualidade da educação que as crianças recebem no Brasil é profundamente segmentada por status racial e socioeconômico. E, hoje, identifica-se que as lacunas entre crianças brancas e crianças negras, quilombolas e indígenas, em todos os indicadores da educação básica, são persistentes e mais graves para jovens de 11 a 17 anos. Crianças e jovens negros, quilombolas e indígenas são os mais propensos a abandonar a escola, têm maiores taxas de exclusão e menor nível educacional. Portanto, a eles são destinados os empregos de menor prestígio e salários mais baixos quando adultos. Enquanto isso, os alunos brancos internalizam as desigualdades raciais a que são expostos nas escolas e as replicam quando adultos. Quando se observa os indicadores de aprendizagem, conclui-se também que não há apenas mais barreiras de acesso à escola para crianças negras, quilombolas e indígenas, mas, que uma vez na escola, essas crianças são menos propensas a acessar à educação de qualidade.

O Projeto SETA busca realizar ações transformadoras com base em evidências resultantes de estudos que ajudam a compreender a complexidade das relações raciais no país e as problemáticas delas decorrentes que precisam ser enfrentadas. Neste sentido, prevê uma série de estudos com recortes nacional e regionais em seus territórios de intervenção, especialmente no Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo. O objetivo é mapear a percepção da sociedade em geral, de profissionais da educação e estudantes sobre o racismo, as desigualdades raciais em geral e na educação, a efetividade das políticas de combate ao racismo, as lacunas de ferramentas e metodologias para fomento à equidade racial e as estratégicas bem-sucedidas e boas práticas nacionais e internacionais que podem inspirar ações de valorização da diversidade e das diferenças e de mitigação das desigualdades, especialmente na área de educação.

1) Pesquisa bianual de mapeamento de público sobre percepções do racismo pela sociedade brasileira.
2) Grupos focais bianuais sobre percepções do racismo pelas comunidades escolares.
3) Monitoramento e avaliação dos indicadores educacionais com análise dos indicadores da educação com foco em raça, gênero e território.
4) Estudos liderados pelas organizações que compõem o Projeto SETA sobre “educação escolar indígena”, “educação escolar quilombola”, “trajetória educacional de meninas negras”, “juventude negra, educação e violência”, “impacto da reforma do ensino médio no aprofundamento das desigualdades educacionais” e “construção participativa de indicadores e diagnóstico sobre qualidade na educação e relações raciais”.
Todas essas produções são/serão disponibilizadas publicamente para auxiliar a sociedade na construção de narrativas qualificadas, com base no retrato da realidade, em defesa da equidade racial na educação, além de orientar ações do projeto.

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O PROJETO SETA – SISTEMA DE EDUCAÇÃO PARA UMA TRANSFORMAÇÃO ANTIRRACISTA É UM PROJETO APOIADO PELA FUNDAÇÃO W. K. KELLOGG, DESDE 2021, QUE REÚNE ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS EM ATUAÇÃO CONJUNTA POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA ANTIRRACISTA E DE QUALIDADE.