Acreditamos que a equidade racial não deve ser compreendida só como ponto de partida, mas como parte de todo o processo e resultado alcançado. É começo, meio e fim de tudo que fazemos e pensamos.
Adotamos uma governança colaborativa, compartilhando o poder com as organizações negras, quilombolas e indígenas em todas as ações do projeto.
Garantimos a escuta, a co-criação e o protagonismo de negros, indígenas e quilombolas no projeto, especialmente da juventude.
Assumimos uma perspectiva analítica interseccional em nosso trabalho dada a sobreposição de opressões e discriminações existentes em nossa sociedade.
Adotamos uma perspectiva intercultural com trabalho contextualizado e adequado às especificidades dos territórios.
Defendemos ativamente a laicidade do Estado e o combate ao racismo religioso.
Reconhecemos o protagonismo e os acúmulos históricos das organizações do movimento negro, quilombola e indígena na agenda de equidade racial. Honramos quem veio antes e buscamos caminhar juntos.
Somos organizações co-responsáveis que trabalham em conjunto na mobilização e articulação em rede no projeto.
Entendemos o racismo como um sistema de dominação racial.
Respeitamos e valorizamos a diversidade.
Acreditamos que no antipunitivismo e antiproibicionismo como princípios de uma educação emancipadora e crítica.
Nos comprometemos com a acessibilidade em todos os processos e produtos do projeto.
Reunimos em categorias as respostas para as suas principais dúvidas. É só clicar no assunto que procura para filtrar as perguntas já respondidas.
Aprimoramento e implementação de políticas públicas de educação que garantam qualidade, equidade e oferta contextualizada, por meio de influência e/ou apoio a formuladores de políticas e autoridades educacionais em todos os níveis, assegurando, assim, a implementação de políticas públicas educacionais antirracistas e sensíveis a gênero. Estas políticas devem considerar os eixos de fortalecimento dos marcos legais da educação antirracista, de programas de formação de profissionais da educação, produção de material didático e paradidático, gestão democrática e participação social, monitoramento e avaliação de indicadores de equidade e condições institucionais com investimentos financeiros, humanos e materiais.
O diálogo intergeracional sobre racismo, gênero e educação é desenvolvido em lares, escolas, locais de trabalho e na mídia por meio de diálogo nacional e advocacy sobre as temáticas na educação e na sociedade. Assim, será construída a intolerância ao racismo, às violências baseadas em gênero, desigualdades e violações de direitos e a defesa da promoção da justiça social, racial e de gênero na sociedade brasileira.
Crianças, jovens e estudantes negros, quilombolas e indígenas atuantes na transformação das comunidades e na cultura escolar, para que sejam antirracistas e equitativas, garantindo o reconhecimento dos seus saberes e protagonismo como elementos essenciais para alcançar as mudanças esperadas.