Postado em: 8 abril, 2025
Projeto SETA participa de abertura de exposição no Museu do Amanhã

Ana Paula Brandão, gestora da iniciativa, esteve presente em roda de conversa que marcou a abertura da exposição “Somos o Clima que Protegemos” (Foto: Albert Andrade)
No dia 13 de março, o Museu do Amanhã, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro, foi palco para a roda de conversa “Como defender as defensoras e os defensores”. O evento foi uma iniciativa do Observatório do Clima, em parceria com o Fundo Casa Socioambiental e a ActionAid Brasil.
O bate-papo contou com a presença de Ana Paula Brandão, gestora do Projeto SETA e Diretora Programática da ActionAid Brasil, e marcou a abertura da exposição “Somos o Clima que Protegemos”, do Observatório do Clima. A mostra tem como objetivo dar visibilidade às mulheres defensoras de seus territórios e reforçar a urgência de reconhecer e apoiar quem protege o meio ambiente diariamente.
“Participar desse encontro foi muito significativo, tanto por conta da presença de pessoas tão importantes para a temática, quanto pela oportunidade de fazê-lo no Museu do Amanhã, que está situado num território negro e indígena”, comenta Ana Paula Brandão.
Pelo direito de existir – exposição destaca o trabalho de mulheres
A exposição, que fica em cartaz até 08 de junho, destaca o trabalho de 14 mulheres que atuam na linha de frente das lutas socioambientais no Brasil. Para a gestora do Projeto SETA, essas ativistas atuam na frente mais importante: o direito de existir!
“Elas lutam por uma vida digna, por suas comunidades e pelo meio ambiente. Foi uma honra dividir esse espaço com mulheres tão potentes e especiais. Sou muito orgulhosa de caminhar ao lado de pessoas que fazem a diferença, que brigam pela possibilidade de um mundo diferente, aliás, o único caminho possível. Como disse Nego Bispo: ‘Somos o começo, o meio, e o começo’”, destacou.
Conheça as defensoras do clima
Sarah Marques, uma das fundadoras do coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste, que atua ao lado da ActionAid Brasil no Recife; Andira Angeli Cacheado e Silva (Casa Miga Acolhimento LGBTQIA+, do Amazonas); Angela Maria Feitosa Mendes (Comitê Chico Mendes, do Acre); Benedita da Guia Ferreira Mendes (Instituto Centro de Vida, de Mato Grosso); Francisca Maria da Silva (Economia Solidária, de Minas Gerais); Linalva Cunha Cardoso Silva (Coletivo de Mulheres Trabalhadoras Rurais, do Maranhão); Maria Ducenilde Mendonça (Pijcre Akroá, do Maranhão); Maria Flor Torres Calçado (Casa Ilharga, templo Maria Bárbara Soeira Toya Azakar, do Pará); Neide Alves dos Santos (Rede Territorial de Economia Solidária do Litoral Norte e Agreste Baiano, da Bahia); Selma dos Santos Dealdina Mbaye (Conaq, do Espírito Santo); Severiá Maria Idioriê (Fundo Casa Socioambiental, de Mato Grosso); Tatianny Cristina Queiroz Soares (Rede Jandyras, do Pará); e Valdinéia Sauré (Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós, do Pará).
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